O Pai Natal é associado à ideia de um homem já com uma certa idade, gorducho,
de faces rosadas, com uma grande barba branca, que veste um fato vermelho e que
conduz um trenó puxado por renas que conseguem voar mesmo não tendo asas.
Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático senhor visita todas as casas,
desce pela chaminé e deixa presentes a todas as crianças que se comportaram bem
durante todo o ano.
A
personagem do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau e a ideia de um velhinho de
barba branca num trenó puxado por renas (o mesmo transporte que é usado na
Escandinávia) foi introduzida por Clement Clark More, um ministro episcopal,
num poema intitulado de "An
account of a visit from Saint Nicolas" (tradução: Um
relato da visita de S. Nicolau) que começava de seguinte modo “'The night
before Christmas” (que em português significa "Na noite antes do
Natal"), em 1822. More escreveu este poema para as suas filhas e
hesitou em publicá-lo porque achou que dava uma imagem frívola do Pai Natal.
Contudo, uma senhora, Harriet Butler, teve acesso ao poema através do filho de
More e decidiu levá-lo ao editor do jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, o
qual publicou o poema no Natal do ano seguinte em 1823. A partir daí, vários
jornais e revistas publicaram o poema, mas sempre sem se mencionar o seu autor.
Só em 1844, é que More reclamou a autoria do poema!
O
primeiro desenho que retratava a figura do Pai Natal tal como hoje o conhecemos
foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário “Harper’s Weekly” no ano
de 1866. Assim, a criação da imagem atual do Pai Natal não é da autoria da
Coca-Cola, como muitos pensam.
A figura do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau, padroeiro da Rússia, da Grécia, dos marinheiros e das crianças.
A única coisa que se sabe com certeza sobre a vida de S. Nicolau é que este foi bispo de Mira na Lícia, que se situa no sudoeste da Ásia Menor, no século IV d.C.
Antes
de estar relacionado com as tradições e lendas de Natal, S. Nicolau era
conhecido por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e por
oferecer generosos presentes aos mais pobres.
Pode-se duvidar da autenticidade de muitas das histórias relacionadas com S. Nicolau, mas mesmo assim a lenda espalhou-se por toda a Europa e a sua figura ficou associada a um distribuidor de presentes. Os símbolos de S. Nicolau são três bolas de ouro. Diz a lenda que numa ocasião ele salvou da prostituição três filhas de um homem pobre ao oferecer-lhes, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro; uma outra lenda é que depois da sua morte salvou três oficiais da morte aparecendo-lhes, para isso, em sonhos.
Pode-se duvidar da autenticidade de muitas das histórias relacionadas com S. Nicolau, mas mesmo assim a lenda espalhou-se por toda a Europa e a sua figura ficou associada a um distribuidor de presentes. Os símbolos de S. Nicolau são três bolas de ouro. Diz a lenda que numa ocasião ele salvou da prostituição três filhas de um homem pobre ao oferecer-lhes, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro; uma outra lenda é que depois da sua morte salvou três oficiais da morte aparecendo-lhes, para isso, em sonhos.
O
dia de S. Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de Dezembro, sendo este
o dia em que se recebiam os presentes. Contudo, depois da reforma, os
protestantes germânicos decidiram dar especial atenção a ChristKindl, ou seja,
ao Menino Jesus, transformando-o no “distribuidor” de presentes e transferindo
a entrega de presentes para a Sua festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de
S. Nicolau prevaleceu, esta ficou colocada no próprio dia de Natal. Assim, o
dia 25 de Dezembro passou a englobar o Natal e o dia de S. Nicolau. Contudo, em
1969, devido à vida do santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI
ordenou que a festa de S. Nicolau fosse retirada do Calendário Oficial Católico
Romano.
Mesmo
assim, todos os anos, na época de Natal, em muitas partes do mundo, anúncios,
cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de
Pai Natal documentam a moderna lenda do Santa Claus (contração de Santus
Nicholaus). Crianças de todo o Mundo escrevem cartas ao Pai Natal, nas quais
dizem quais são os seus desejos, e, na noite de Natal, algumas deixam-lhe
comida e bebida para uma rápida merenda.
Como já foi dito anteriormente pode duvidar-se da autenticidade de algumas das
histórias relacionadas com S. Nicolau.
Ele viveu em Mira na Lícia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje se situa a Turquia). Filho de Eipifânio e Joana, devotos cristãos, que lhe deram o nome de Nicolau que significa “pessoa virtuosa”, este nasceu em 350 d.C., em Patara, uma cidade com um porto movimentado.
Ele viveu em Mira na Lícia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje se situa a Turquia). Filho de Eipifânio e Joana, devotos cristãos, que lhe deram o nome de Nicolau que significa “pessoa virtuosa”, este nasceu em 350 d.C., em Patara, uma cidade com um porto movimentado.
Nicolau
pertencia a uma família abastada e, segundo a lenda, cedo deu sinais da sua
bondade. Uma das histórias mais conhecidas sobre a sua generosidade relata que,
ao saber que na sua cidade um homem bastante pobre estava decidido a encaminhar
as suas três filhas para a prostituição, já que não tinha dinheiro para lhes
dar um dote, Nicolau decidiu deixar às escondidas um saco cheio de ouro para a
filha mais velha, já que esta estava em idade de casar e logo era a que
necessitava mais do dote. Nicolau repetiu o ato por mais duas vezes, ou seja,
sempre que uma das filhas atingia a idade para casar. Segundo a mesma lenda,
Nicolau colocava o saco dentro da casa pela chaminé, onde secavam algumas meias
(daí o hábito das crianças, em alguns países, deixarem meias na chaminé à
espera dos presentes).
Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egipto. Durante a viagem, houve uma tempestade, que segundo a lenda, acalmou milagrosamente, quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio que o transformou no padroeiro dos marinheiros e pescadores.
Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egipto. Durante a viagem, houve uma tempestade, que segundo a lenda, acalmou milagrosamente, quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio que o transformou no padroeiro dos marinheiros e pescadores.
Quando
voltou da sua viagem, decidiu que não queria viver mais em Patara e mudou-se
para Mira, onde viveu na pobreza, já que tinha doado toda a sua herança aos
mais pobres e desfavorecidos.
Quando anos mais tarde o bispo de Mira morreu, os
anciões da cidade não conseguiam decidir quem seria o seu sucessor, já não
sabendo o que fazer os anciãos decidiram pôr o problema nas mãos de Deus.
Segundo a lenda, nessa mesma noite o ancião mais velho sonhou com Deus, e Este
dizia-lhe que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte seria o novo
bispo de Mira. Como Nicolau tinha já o hábito de se levantar cedo para ir rezar
à igreja, foi o primeiro homem a entrar nela e logo foi indicado bispo.
S.
Nicolau morreu a 6 de Dezembro de 342. Em meados do século VI, o santuário onde
este foi sepultado transformou-se numa nascente de água. Em 1087, os seus
restos mortais foram transferidos para a cidade de Bari, na Itália., que se
tornou num centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de milagres foram
creditados como cedo sua obra, atualmente S. Nicolau é um dos Santos mais
populares entre os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o
seu nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra são mais
de 400).
As renas
do Pai Natal
O Pai Natal tem muitas
renas, que treinam todo o ano, mas na Noite de Natal usa só oito.
Chamam-se: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Blitzen e Donder.
Chamam-se: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Blitzen e Donder.
A rena chamada Rudolph, de
nariz encarnado, só apareceu em 1949 por causa de uma música de um
norte-americano (Gene Autry) chamada: "Rudolph the Red-nosed
Reindeer" (Rodolfo, a Rena de Nariz Vermelho).
As cartas ao Pai Natal
Cartas para santos ou de
cunho religioso são uma prática existente desde a antiguidade, mas apenas a
partir do século passado surgiu no mundo o ato de enviar cartas ao Pai Natal
como um cunho familiar, ou seja, os pais da criança leem as cartas dela, e
com a condição de serem bem comportadas durante o ano, recebem o presente como
sendo de autoria do Pai Natal.
Os correios dos
países escandinavos também têm programas parecidos,
mas preparados para correspondências de todo o planeta, uma vez que a Lapônia
é terra dada como sendo oficialmente da origem do Pai Natal. Na Finlândia
inclusive, todas as cartas dirigidas a Pai Natal ou Santa Claus e
com endereço Lapônia ou Pólo Norte são direcionadas para a
agência em Rovaniemi
(capital da província laponesa), e segundo a própria agência, o endereço
correto é: Santa Claus, 96930, Círculo Polar, Finlândia. As cartas
recebidas com remetente recebem uma resposta em oito idiomas
diferentes.
Santa Claus
96930Círculo Polar
Finlândia
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